domingo, 18 de outubro de 2009

QUEM CORRIGIRÁ O ERRO, ATÉ ENTÃO IRREPARÁVEL?


Estou referindo-me à subversiva diferença salarial entre entidade pública e iniciativa privada.

Todos que efetuamos um mesmo trabalho, temos o direito de recebermos os mesmos benefícios, de qualquer ordem.

Por que o Brasil, até hoje, 510 anos após a sua descoberta, não conseguiu colocar em prática algo tão primário...

Por que existem tantas diferenças entre os brasileiros, podemos dizer em todas as áreas e dentro delas?

Isto convém a alguns poucos, manter esta situação?

Não é possível mais conviver com isto.

Quero que me digam quem determinou que o salário do funcionário público, que faz a mesma coisa que outrem, tem que ser maior? Porque só ele tem direito a benefícios?
Por que só ele tem direito a gratificação? Por que só ele pode se aposentar com salário maior que R$ 3.500,00 (valor a conferir), que é o teto da iniciativa privada?

Sempre seremos um país subdesenvolvido, enquanto não respeitarmos o trabalho do nosso povo.

Se a chamada classe média já sofre com essas idiossincrasias, imaginem a classe operária.

Já não é mais possível, nos tempos de hoje, manter este paternalismo.

Precisamos de gente com coragem para fazer esta mudança.

Sempre me lembro de um personagem de novela que vivia aguardando o aumento de sua aposentadoria(é preciso dizer - irrisória?) que só saiu no dia da sua morte ( não me lembro o autor, mas com certeza, um ser humano totalmente engajado na defesa do povo).

Como cantam em homenagem à Vinícius de Morais "a vida é pra viver, a vida é pra levar" e eu não estou falando de telenovela estou falando de VIDA REAL!

Muita gente ainda vai ter que sobreviver com uma aposentadoria vergonhosa...

Motivos: - Nunca foi funcionário público.
- Tendo sido funcionário do setor privado, nunca teve sua carteira
assinada com o valor real dos seus ganhos.

Valor real, a bem da verdade, bem abaixo do correspondente no funcionalismo público.

Na verdade nenhuma empresa do setor privado pode pagar o correspondente ao funcionalismo público pois os impostos a levariam a FALÊNCIA e ninguém está preocupado com a reforma tributária, nosso Congresso Nacional só vota o aumento do seu próprio salário e ainda chamam isto de DEMOCRACIA.

Porque uma pessoa é estigmatizada por trabalhar em setores diferentes?

O que torna um (que pode até ter sido designado por atos secretos) com direitos maiores que qualquer outro?

ESTA DESIGUALDADE TEM QUE ACABAR!!!!!!

VIOLÊNCIA, VIOLÊNCIA, VIOLÊNCIA...BASTA!!!!!!!!!!


É inacreditável que o Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro, tenha vindo a público dizer que não precisava de ajuda dos agentes especiais do Governo Federal.

Sábado, dia 17/10/2009, tivemos um dia de terror no Rio de Janeiro.

Saldo: 1 helicóptero abatido, ocasionando 2 mortes, 2 feridos com gravidade e mais 2 com ferimentos leves.
10 ônibus incendiados na cidade.
4 traficantes mortos no confronto com outros traficantes
2 pessoas com ferimento a bala
2 policiais feridos
(dados a conferir)

Na terça-feira 20/10/2009, os noticiários divulgavam: um dos feridos com gravidade morreu , não houve traficante morto e sim moradores do morro e o total de mortos chegou a vinte (dados a conferir)

Se com toda esta guerra civil não precisamos de ajuda Senhores Governador e Prefeito então, realmente, nós, o povo da cidade do Rio de Janeiro precisamos nos mobilizar junto ao Governo Federal, o qual, diga-se de passagem, também já deveria ter tomado sérias medidas cautelares...

É inacreditável que tão poucas pessoas, ou seja, governo federel, estadual e municipal, com suas decisões anacrônicas, oniscientes e onipresentes, continuem a impor aos moradores desta cidade viver em completo estado de terror.

Queremos tudo a que temos direito a começar pela nossa liberdade, a liberdade de nossos filhos, a liberdade de nossos pais e avós, a liberdade que nos negam não colocando na rua todo o nosso potencial de defesa. Não me venham com esta conversa que exército, marinha e aeronáutica não estão preparados para este tipo de confronto com os traficantes. Eles existem para defender a nação e seus cidadãos, seja ela atacada em qualquer dos âmbitos.

Precisamos de toda a ajuda que pudermos conseguir, se assim não for feito, o terror se perpetuará...

Torno a rogar para que os homens de bem não permitam que nossas vidas sejam destruídas pelos terroristas e muito menos por aqueles que se omitem do seu dever!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PRECONCEITO CAMUFLADO, QUE COISA FEIA...


Outro dia estava eu no computador, a televisão encontrava-se ligada - minha mãe assistia às últimas fofocas num programa da tarde - quando ouvi o título de uma reportagem, publicada numa revista " O Povo pede que Manoel Carlos, autor da novela " VIVER A VIDA" , mate a personagem Helena alegando que o par Taís de Araújo - José Mayer não está dando química.

Espero que Manoel Carlos e Taís de Araújo segurem esta barra até o fim.

Estão questionando o desempenho de Taís de Araújo.

Eu questiono o desempenho de José Mayer.

Não está convencendo nem como homem apaixonado, nem como um homem que tem poder para comprar tudo o que quer. Enfim está representando sem dar credibilidade ao personagem. Ele pode muito mais do que isto.

A Taís, não esqueçamos está em seu primeiro papel principal e precisaria de um "partner" que a jogasse para cima e não um que apenas vai lá e faz o seu.

Espero que a mídia saiba preservar o trabalho de uma artista em crescimento e não a crucifique como já fez com tantas outras, mesmo não sendo negras.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

BRASÍLIA - SERÁ QUE VALEU A PENA?


Quando iniciou-se a construção de Brasília, no Rio de Janeiro, já existiam as primeiras favelas.

O Rio era a Capital Federal. Tínhamos então, na época , condições de nos tornarmos cada vez mais a Cidade Maravilhosa, com tudo o que a natureza nos legou. Entretanto só houve declínio a partir da decisão de mudar a capital do país.

Naquela época o problema das favelas poderiam ser sanados apenas com a construção de casas populares, o que certamente custaria bem menos que a construção de Brasília. Na época eu era pequena e muito me assustava as notícias das várias mortes que lá ocorriam devido ao desbravamento daquele terreno inóspito. Um tio meu foi para lá trabalhar para fazer o seu pé de meia. O que conseguiu foi tão somente adoecer. Voltou para o Rio mais pobre do que foi.

Naquela época a proliferação das favelas, ainda era muito pequena, se tivessem investido em moradias para essas pessoas e impedido o exôdo em massa de todas as regiões do país, dando a essas pessoas condições de sobreviverem com dignidade em seu próprio estado com certeza não chegaríamos a este estado de calamidade pública que hoje se encontra o nosso querido e amado Rio de Janeiro. Temos problemas em todas as áreas: segurança, saúde, educação, moradia, a lista é infinita. Sei que nunca poderemos afirmar que o Rio, hoje, seria uma Cidade Maravilhosa para se viver se continuássemos sendo a capital do país, mas com certeza teríamos uma qualidade de vida muito melhor que a atual.

Com a mudança da capital, o Rio foi esvaziado repentinamente, como um tanque cheio que destapamos e, toda a força da nossa cidade foi pelo ralo.

O que tivemos daí por diante foi o afastamento do Estado com seu povo. Cada vez mais os anseios dos nossos parlamentares se distanciavam dos anseios do povo. Cada vez mais nossos políticos trabalhavam em proveito próprio. Brasília tornou-se a capital do desperdício. Não cabe aqui enumerar, detalhadamente, as falcatruas que todos os dias estão nas manchetes dos jornais, há anos. O que questiono aqui é a construção de uma capital, no meio do nada, que não serviu para o desenvolvimento daquela parte do país como se propunha - a periferia de Brasília continua sendo tão pobre como era antes.

Sim o país cresceu muito naquela época, a indústria automobilística estava a pleno vapor, assim
como outros setores da economia.

Mas nesta mesma época começaram a brotar todos os problemas hoje existentes no Rio.

Se continuássemos ser a capital do país haveria a cobrança do povo de uma cidade evoluída, então mais perto do poder, e consequentemente podendo fazer valer mais os seus direitos, que durante todos esses anos correram à revelia.

O crescimento das favelas, não teria chegado ao ponto que chegou. O Estado não permitiria que seus membros vivessem todo tempo ameaçados, isto seria uma desonra para eles.

E todo o dinheiro, tanto o usado na construção de Brasília, quanto o desviado por vários políticos e até não políticos com certeza serviriam para fazer tanto do Rio, quanto do Brasil um lugar melhor para os brasileiros.

O tempo mostrou que a mudança da capital foi a realização suprema do sonho de um presidente,
mas que isto não trouxe nenhum benefício ao seu povo.

Quando os governantes irão aprender que eles são pagos com o dinheiro do povo para governar em prol do povo e não para confortar seus egos com construções monumentais que na prática revelam-se apenas desperdício de dinheiro público.

E quando o povo irá acordar, para impedir que isto aconteça, para que faça valer a sua vontade?

Por que o povo não compreende que o poder está em suas mãos?

Por que tantos preferem se omitir, como se isso fizessem deles menos culpados do que os outros, que pelo menos tiveram a coragem de fazer sua opção dentre os melhores

Porque tantos homens de bem , instruídos, capazes, não querem entrar para a política?

Por que não é exigido de nossos políticos, de qualquer nível, tanto um diploma universitário quanto a ausência de qualquer processo contra ele?

Se não tomarmos providências imediatas, sejam elas quais forem, muito tempo ainda levará para mudarmos a atual realidade, que já se encontra insuportável e que com sua continuidade eu pergunto a vocês: aonde nos levará?

O que tenho vivido e aprendido ao longo dos meus 60 anos me faz pensar num futuro, caso não haja mudança, simplesmente aterrorizante.

Rogo para que surjam líderes capazes de mudar esta história...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A OUTRA HISTÓRIA... QUANDO TEREMOS PAZ?




Há algumas semanas atrás, estava eu me vestindo para ir ao banco, quando minha mãe falou:

Vera você vai sair toda arrumada assim? Estamos perto do Natal e os assaltos já aumentaram.

Respondi: estou vestida com roupas de uso diário e usando apenas bijouterias. E lá fui eu para o ponto de ônibus. Apesar de algumas pessoas dizerem que os ônibus circulares da zona sul são os mais assaltados, são os que mais eu utilizo. Lá chegando reparei que havia um senhor e uma senhora . Fiquei esperando. Logo em seguida aproximou-se um rapaz, suspeito, com uma mochila nas costas e ficou ali parado, parecendo estar,também, esperando o ônibus. Ficamos ali por uns quinze minutos. Nesse meio tempo eu, disfarçadamente(?), guardei minha pulseira na bolsa e virei os anéis que estavam no meu dedo para parecerem aliança - lembrem-se eu estava portando bijouterias. Então o ônibus chegou e, tanto o senhor quanto a senhora fizeram sinal. O rapaz ficou parado. Resolvi subir no ônibus. Enquanto aguardava as duas pessoas subirem vi que um outro rapaz, também com uma mochila nas costa se encostou no outro que já estava lá e fez um sinal com a cabeça como que perguntando: vamos nesse? Nesse tempo eu já estava subindo e outras pessoas entraram atrás de mim, acho que umas três. Eu só tinha R$10,00. Pedi, então a trocadora que me liberasse a roleta para eu passar. Como tinham muitas pessoas ela me liberou, então sentei-me no banco próximo a ela para poder efetuar o pagamento, depois que todos passassem. Qual não foi o meu espanto quando vi que as duas últimas pessoas a entrarem no ônibus eram os dois rapazes que haviam trocado sinais.

Gelei...Respirei fundo... Com certeza aquele ônibus ia ser assaltado!

Depois que todos passaram, não ousei nem olhar para trás. Brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!

Paguei o mais rápido possível. O ônibus, então, parou num sinal ... Eu já estava quase chegando ao meu destino. Pedi então que a trocadora pedisse ao motorista para abrir a porta ali mesmo para que eu saltasse. Assim que ouvi o barulho da porta sendo aberta, levantei-me e me dirigi à parte traseira do ônibus onde se localiza a porta de saída. Qual não foi a minha surpresa!!!!!!!!!!

Um dos rapazes com mochila encontrava-se de pé, fechando a porta de saída. Por um momento titubiei, não sabia o que iria acontecer...mas continuei caminhando rápido. Neste interim, uma pessoa se levantou e desceu do ônibus, abrindo assim caminho para que eu saltasse também.

Respirei aliviada e continuei andando com passos rápidos. Uma moça que andava ao meu lado, no mesmo rítmo, começou a falar comigo e disse estar grata pela porta ter sido aberta e ela ter descido do ônibus, estava com medo, pois tinha certeza que os mochileiros iriam assaltar o ônibus. Nós não demos a eles, tempo para que fossemos assaltadas. Era ela que havia descido do ônibus na minha frente. Eu a salvei pedindo para abrir a porta e ela me salvou abrindo caminho para eu passar. Foi tudo tão rápido que eles nem tiveram tempo para reagir.



Estou com saudades dos velhos tempos da minha mocidade, quando podíamos caminhar pela calçada da praia de Ipanema a qualquer hora do dia ou da noite. Éramos mais felizes que os jovens de hoje. Eles que já nasceram vendo toda esta violência, não querem deixar de viver a vida por causa dela, então, somos nós pais que sofremos por eles mais do que por nós mesmos.




Quando será que as autoridades conseguirão, se quiserem(?), acabar com a violência?




Tenho minha teoria sobre como tudo começou, mais isto também é uma outra história...


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

QUERO DE VOLTA O MEU DIREITO DE IR E VIR!


Cada vez mais ouvimos nos noticiários casos de assaltos a ônibus. Como quase todo brasileiro, já vivi esta experiência alguns anos atrás. Num belo domingo de sol, eu fui me encontrar com minha turma na praia de Ipanema. Estava eu dentro de um ônibus circular da zona sul quando percebi alguns adolescentes, suspeitos, dispersos pelo ônibus. Um deles, que estava sentado, toda hora olhava para trás, depois é que eu fui entender que ele estava posicionando seus comparsas junto a pessoas que ostentavam objetos que pareciam ser de valor. Sem eu saber um deles estava de pé segurando nas barras do ônibus, fechando-me a passagem caso eu quisesse me levantar para saltar. Nesta época a roleta era atrás e eu estava sentada, na ponta, no primeiro banco à frente do trocador. A única preocupação que eu tinha é que eu estava com o meu cartão do banco na bolsa - já não me recordo se saquei dinheiro na ida ou na volta. Deve ter sido na volta pois estava com pouca quantia na bolsa, o suficiente para um dia de praia. Várias vezes pensei em me levantar e saltar, mas dizia para eu mesma: são apenas jovens menos favorecidos que também querem curtir uma praia. Quando entramos no túnel que liga a Barata Ribeiro à Raul Pompéia, pensei, é agora eles vão aproveitar para assaltar. Fiquei hiper atenta, mas o túnel passou e nada aconteceu. O meu instinto me mandava descer do ônibus no primeiro ponto - em frente a Sá Ferreira. Eu estava muito preocupada, mas ainda pensei, se eles não fizeram nada agora não farão mais. Ledo engano. Assim que o ônibus entrou na Rainha Elizabeth, com um leve assentimento de cabeça, por parte daquele que havia posicionado as pessoas, a ordem foi dada e o assalto começou... Imediatamente o capanga que se encontrava ao meu lado meteu a mão no meu colar, para arrancá-lo. Numa reação instintiva eu disse a ele: não precisa puxar, eu te dou o colar. Então ele disse: não dá tempo e arrebentou o meu colar e o levou saindo do ônibus. Todos os meliantes. tiveram o mesmo procedimento simultâneamente. Como eles saíram pela frente do ônibus, num rompante de pavor eu queria sair por trás - um deles ainda se encontrava no banco, ao meu lado, tentando abrir o colar de uma passageira que era muito grosso para ser puxado - e gritei com o trocador para me deixar passar pela roleta inversamente - o que naturalmente não era possível-ainda bem, pois isto só me levaria para a rua exatamente no lugar que eles corriam com os roubos. Cheguei à praia tremendo dos pés a cabeça e com o pescoço todo unhado. Levei muito tempo para me acalmar pela violência sofrida.
Tomei pavor de andar de ônibus. Passei a me sentir totalmente vulnerável dentro de um ônibus. Várias vezes saltei quando pressentia alguma coisa. Passei a dar total atenção ao meu inquietamento, sem motivo aparente.
E dizer que eu passei tudo isto por um colar chapeado - apenas não fica preto - e mais dois pingentes de valor apenas estimativo, pois eram apenas bijouterias. Um pequeno crucifixo de chapeado com strass e uma pequena santa, na cor azul, que uma amiga me trouxe de Paris, para me proteger.
Hoje ao menor sinal, salto do ônibus, mais isto já é uma outra história...

sábado, 3 de outubro de 2009

OLIMPÍADAS 2016 - VENCEMOS COM LOUVOR!


Foi um dia muito especial. Até o final não acreditava que sairíamos vencedores. A eliminação de cidade a cidade ou país a país, como queiram, foi acumulando na torcida brasileira toda aquela vontade de ser o primeiro país da América do Sul a sediar uma Olimpíada, afinal isto significaria que hoje, o Brasil está no "mapa".
Gostaria de ter a oportunidade de ver o depoimento de todos os brasileiros que subiram ao pódio para defender, cada qual com seus argumentos - previamente elaborados - a nossa candidatura.
Esperemos que nossos governantes, que se emocionaram tanto ou até mais do que nós, tenham em mente que toda a infra estrutura montada para os Jogos deve visar, principalmente, a melhora na qualidade de vida do carioca pós Olimpíadas.
Agora vamos falar sobre a importância que um evento desta natureza representa para nossos atletas e nossos jovens. A partir daquele maravilhoso momento um sonho tornou-se realidade.
Nossos atletas poderão desfrutar de competir junto a sua torcida, os jovens terão mais um estímulo a se capacitarem para competir e o que esperamos do nosso país é que da mesma forma que todos os setores da sociedade se uniram para esta conquista, se unam também financiando a preparação de nossos atletas para que o Brasil - que já faz tão bonito lá fora às custas do sacrifício dos próprios atletas tenham agora o respaldo necessário para que possamos deixar eclodir tantos que esperam por uma oportunidade.
Sim, nossas vidas mudaram à partir deste 02 de outubro de 2009.
Mostraremos ao Mundo, principalmente, a nossa maior qualidade - a capacidade que temos de recebermos a todos como velhos conhecidos, de braços abertos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

OLIMPÍADAS RIO 2016 - CIDADE CANDIDATA - BOM PARA O RIO?


Amanhã saberemos quem sediará as Olimpíadas de 2016.
Acredito que, se vencermos, o Rio - a cidade mais feliz do mundo - ganhará muito com isto e consequentemente, nós cariocas.
As Olimpíadas por si só contitui-se no maior evento esportivo do mundo. Uma oportunidade única de integração entre pessoas de todas as raças, um verdadeiro símbolo de uma grande utopia, a paz mundial.
Finalmente, prefeitura, governo estadual, governo federal, sociedade civil e iniciativa privada se uniram para melhorar várias condições precárias de nossa cidade.
A segurança, que tão cedo não vai melhorar, nos dará uma trégua. Poderemos, no período dos jogos, reassumir-mos o nosso direito, irrefutável, de ir e vir sem medo.
O transporte, melhorará muito para uso da própria cidade, posteriormente.
A saúde, não nos foi informado especificamente se haverá reforma na Rede Pública, o que a população agradeceria imensamente.
Nossas lagoas serão despoluídas e áreas degradadas serão revitalizadas.
Sabemos que obras sofrem superfaturamento.
Chicago não quer para sí o desperdício do dinheiro público e eles são um país de 1° mundo.
Aqui só aproveitando a oportunidade de nossos representantes inflarem seus egos para termos mudanças significativas na vida cotidiana dos cariocas.
Este é o mundo em que vivemos.
ENTÃO QUE VENHAM AS OLIMPÍADAS DE 2016.
Deveríamos querer sediarmos as Olimpíadas tão somente pela beleza extraordinária que este evento representa.
Com todas essas implicações o Rio, caso saia vencedor, receberá a todos de braços abertos...

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