segunda-feira, 11 de julho de 2011

A EVOLUÇÃO ESTÁ TORNANDO A NOSSA VIDA MELHOR? ATENÇÃO! ESTOU FALANDO DE BRASIL...

No meu entender a qualidade de vida do ser humano - olhando-se sobre o prisma geral - vai decaindo pouco a pouco apesar da evolução tecnológica, dos benefícios imensos - a rapidez da informação, o prolongamento da vida e tantos outros benefícios que não veem acompanhado de um crescimento espiritual a altura.

O homem hoje não caminha para a  busca da felicidade plena, pelo contrário sua vida transformou-se, mesmo contra a sua vontade, num grande emaranhado de situações estressantes  da qual não consegue fugir. Nas grandes metrópoles onde se encontram aglomeradas a maior parte da população mundial  leva-se uma vida bem longe daquele ideal que todos buscamos e, não serão 30 dias de férias ao ano que irão compensar tão grande perda, aliás, muitos vendem estas férias para poderem suprir necessidades mínimas.

O dia começa para a grande maioria com o engarrafamento para se chegar ao trabalho, isto se você já não recebeu em casa, antes de sair, algum telefonema de telemarketing.

Se você vai de ônibus é comum vê-lo passar a toda sem parar no ponto, mesmo agora que os pontos na zona sul são numerados e ficamos restritos a um ônibus por ponto que nos sirva, então estamos na mão dos motoristas para chegarmos no horário ao trabalho.

No trabalho, por mais que você vista a camisa da empresa  quase nunca te será permitido ser você mesmo. Se quiser sustentar  a família tem que engolir cobras e lagartos todos os dias, isto sem contar que a oferta está maior que a procura, então, o patrão usa e abusa de você.

Na hora do almoço, aproveitamos para dar uma passarinha no Banco. Qual o quê? Somos obrigados a entrarmos em uma longa fila que se estende como um  matadouro de bois a fim de que possamos ser atendidos. Esta instituição financeira - uma das que recebe os maiores lucros - a qual trabalha com o seu dinheiro, acha-se no direito de tratá-lo como bem entende. Mesmo conhecendo as leis de defesa do consumidor, as ignora. E o nosso almoço que deveria ser tranquilo, em prol de nossa saúde, acaba sendo feito na correria.

Retornamos ao trabalho e mesmo se gostamos do que fazemos, com certeza iremos ter aborrecimentos: dias maiores, dias menores. Faz parte do trabalho.

Caso haja algum problema de saúde existem 4 opções: a emergência de um bom plano de saúde- demora em média de 3 horas para atendimento; a de um plano de saúde mediano - demora em média de 5 horas para atendimento, as UPA'S - demora em média de 6 horas de atendimento ou algum Hospital Público que por falta de médico não irá  atendê-lo.

Quanto ao  Serviço Público, caso dele necessitarmos, sempre existe uma placa lembrando a você o respeito devido ao funcionário em questão pois você é passível de punição se desrespeitá-lo, no entanto, na prática o que ocorre é que o funcionário público investido de toda a proteção que lhe é dada, trata as pessoas com descaso. 

No retorno ao lar, a mesma ladainha do engarrafamento, do ônibus não parando no ponto... Frequentemente damos uma passada no super mercado - mais  fila - para levar para casa alguma coisa que esteja faltando. A maioria ainda tem que dar conta de algum serviço doméstico, que é deixado de lado durante a novela das 09:00 - um descanso forçado - retomando ao serviço após o seu término. Quando enfim, exaustos, nos deixamos cair em sono profundo, somos acordados com aquela ligação a cobrar que todos já conhecemos...

Como podemos constatar sem boa administração, todos os setores de uma sociedade ficam a mercê das decisões cada vez mais pessoal - e diga-se de passagem, sem preparo - daquele que lida diretamente com a população e o que é pior,  sabendo-se impune por suas decisões.

Então somos escravos desta tecnocracia que nos aprisiona  quando, antes, deveria libertar-nos.

Precisamos exigir nossos direitos, começando pela nossa privacidade, dia a dia, cada vez mais invadida, inclusive dentro de nossa própria casa, pelo respeito dos Órgãos Públicos aos cidadãos, pelo respeito dos Prestadores de Serviços, por uma polícia de confiança, por governantes idôneos, enfim, dignidade por parte   de toda essa corja que sobrevive do dinheiro daqueles a quem escravizam.



    

  

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