UMA LIÇÃO DA ÍNDIA - Arnaldo Jabor
CORRUPÇÃO GENERALIZADA II
Pedro Cardoso da Costa, bacharel em direito - Artigo publicado no Jornal de Copacabana - Posto Seis - Edição 320: 2ª quinzena de agosto.
Estão estampadas em todos os jornais e revistas as notícias cafés-requentados de corrupção no governo federal. Este título já foi utilizado por mim há muitos anos, por isso houve a necessidade do II. Mas, as denúncias são no mesmo estilo, da mesma forma, os acusados agem do mesmo modo, tanto no "modus operandi" quanto no "modus defesandi". Não sabia , não conhece, nunca viu. Depois de algumas imagens; ah, fui apresentado, mas não sabia que ele era ele mesmo. E assim, o festival de cinismo, a versão mais característica de uma administração pública que não pune e se constituiu como sinônimo de corrupção.
Já há corrupção no próprio significado da palavra. Alivia o que seria furto qualificado, por o objeto ser dinheiro público. Pode ser elevada a significar roubo, dependendo da violência aplicada. Para se começar um enfoque correto, seria preciso trocar a escrita leve para o que efetivamente ela é: :furto ou roubo do dinheiro público.
Outra qualificadora é o fato de ser sempre oficial. Consta um valor real do contrato que, em surdina e previamente combinado, um percentual, com denominação de participação no lucro, cláusula de sigilo ou confiabilidade, com muita pompa, galhardia e oficialidade, volta para os bolsos dos farsantes. Num país com instituições fiscalizadoras já consolidadas, bastaria o patrimônio incompatível com a renda dos funcionários para configurar claramente a ilicitude.
Dureza mesmo é que a corrupção passou a ser generalizada em toda extensão do território nacional, bem como nos órgãos do mais baixo até chegar à famosa Casa Civil da Presidência da República, que se tornou seu símbolo máximo, tendo as caras de José Dirceu e de Erenice Guerra como retrato físico.
Não há nada de aprendizado nessa esbórnia toda. Tamanho é o problema e tão arraigado que nada é novidade; todos os mecanismos são conhecidos; as personagens também e tolerância e desfaçatez de todos. Todas as instituições públicas possuem seus órgãos de Controle Interno. Existe Procuradoria Geral da República com representação em todos os estados; existe Controladoria Geral da República; existem tribunais de conta de perder de vista. Órgãos existem. O quê que há meus pais; quê que há! Há dissimulação demais, falta de comprometimento com as próprias atribuições e, também há muita gente interessada e querendo a corrupção subjetivamente; mas obrigada a objetivamente a ser contra.
Mas sempre há um aspecto que se torna diferenciado ao menos na aparência. No caso do governo Dilma Russef, o fato de ela atribuir a responsabilidade aos ministros sobre seus comandados, já era cultural dizer apenas que desconheciam o que tinham por obrigação conhecer. Outro ponto relevante é que muitas denúncias surgirem de gente indicada por seus antecessor aponta que ou ela tem realmente um perfil de intolerância com a corrupção, ou não assimilou corretamente a lição do mestre. Além disso, vai ficar claro que a presidenta terá que fazer uma escolha entre agir forte, como deveria, arriscando a incompreensão da população e não conseguir a reeleição; ou mudar para o jogo da tolerância com a corrupção desenfreada e assegurar seu próximo mandato com tranquilidade, sempre em nome da governabilidade, outra vertente dos vários sinônimos de corrupção. O Brasil só ganharia se a presidenta optasse pelo risco da perda pessoal em prol da coletividade. Ah se presidenta decidisse por essa grandeza! Ah se a população se agigantasse e retribuísse essa opção da presidenta! A corrupção deixaria de ser endêmica e passaria a casos isolados, como a é em todas as democracias consolidadas.
Independente da escolha que fizer, a presidenta será forçada a matar muitas baratas, por opção ou não. Mas não pode demorar. Duas precisam ser chineladas já, rapidamente: os ministros da Agricultura - sem mais comentários, e o da Educação, pelo histórico de desserviço prestado.
OS BRASILEIROS DIZEM NÃO A CORRUPÇÃO - Vera Zdanowsky
Precisamos nos mobilizar. Esta é a hora, se quisermos começar a mudar toda esta sujeira que está acabando com o Brasil aos poucos. Quanto mais esperarmos, mais dificuldade teremos de começar a mudança.
Dilma tem mostrado que é corajosa, o que ela precisa é o apoio total do povo brasileiro para que os "corruptos" não tenham força para pressioná-la e isto só se dará, ao meu ver, se a cada ato da nossa presidenta para acabar com a roubalheira instituída, o povo, a mídia, os homens de bem do legislativo, do judiciário e até mesmo do executivo - onde "parece" se concentrar a maioria das pragas deste país - fizermos campanha à favor da presidenta.
O povo saindo às ruas, a mídia dando ampla cobertura e empresários e funcionários públicos do bem apoiando.
Somente assim os "corruptos" se sentirão coagidos e pela primeira vez temerão serem pegos e pagarem por suas falcatruas.
Isto será o início de uma mudança de mentalidade do povo brasileiro. Os que tiveram a oportunidade de uma "educação superior" têm o dever de fazer este movimento para que os que não tiveram, a grande maioria, seja esclarecida sobre a "mentira" dos políticos que roubam este país.
O Brasil vai às ruas contra a corrupção neste mês de setembro.
Estão estampadas em todos os jornais e revistas as notícias cafés-requentados de corrupção no governo federal. Este título já foi utilizado por mim há muitos anos, por isso houve a necessidade do II. Mas, as denúncias são no mesmo estilo, da mesma forma, os acusados agem do mesmo modo, tanto no "modus operandi" quanto no "modus defesandi". Não sabia , não conhece, nunca viu. Depois de algumas imagens; ah, fui apresentado, mas não sabia que ele era ele mesmo. E assim, o festival de cinismo, a versão mais característica de uma administração pública que não pune e se constituiu como sinônimo de corrupção.
Já há corrupção no próprio significado da palavra. Alivia o que seria furto qualificado, por o objeto ser dinheiro público. Pode ser elevada a significar roubo, dependendo da violência aplicada. Para se começar um enfoque correto, seria preciso trocar a escrita leve para o que efetivamente ela é: :furto ou roubo do dinheiro público.
Outra qualificadora é o fato de ser sempre oficial. Consta um valor real do contrato que, em surdina e previamente combinado, um percentual, com denominação de participação no lucro, cláusula de sigilo ou confiabilidade, com muita pompa, galhardia e oficialidade, volta para os bolsos dos farsantes. Num país com instituições fiscalizadoras já consolidadas, bastaria o patrimônio incompatível com a renda dos funcionários para configurar claramente a ilicitude.
Dureza mesmo é que a corrupção passou a ser generalizada em toda extensão do território nacional, bem como nos órgãos do mais baixo até chegar à famosa Casa Civil da Presidência da República, que se tornou seu símbolo máximo, tendo as caras de José Dirceu e de Erenice Guerra como retrato físico.
Não há nada de aprendizado nessa esbórnia toda. Tamanho é o problema e tão arraigado que nada é novidade; todos os mecanismos são conhecidos; as personagens também e tolerância e desfaçatez de todos. Todas as instituições públicas possuem seus órgãos de Controle Interno. Existe Procuradoria Geral da República com representação em todos os estados; existe Controladoria Geral da República; existem tribunais de conta de perder de vista. Órgãos existem. O quê que há meus pais; quê que há! Há dissimulação demais, falta de comprometimento com as próprias atribuições e, também há muita gente interessada e querendo a corrupção subjetivamente; mas obrigada a objetivamente a ser contra.
Mas sempre há um aspecto que se torna diferenciado ao menos na aparência. No caso do governo Dilma Russef, o fato de ela atribuir a responsabilidade aos ministros sobre seus comandados, já era cultural dizer apenas que desconheciam o que tinham por obrigação conhecer. Outro ponto relevante é que muitas denúncias surgirem de gente indicada por seus antecessor aponta que ou ela tem realmente um perfil de intolerância com a corrupção, ou não assimilou corretamente a lição do mestre. Além disso, vai ficar claro que a presidenta terá que fazer uma escolha entre agir forte, como deveria, arriscando a incompreensão da população e não conseguir a reeleição; ou mudar para o jogo da tolerância com a corrupção desenfreada e assegurar seu próximo mandato com tranquilidade, sempre em nome da governabilidade, outra vertente dos vários sinônimos de corrupção. O Brasil só ganharia se a presidenta optasse pelo risco da perda pessoal em prol da coletividade. Ah se presidenta decidisse por essa grandeza! Ah se a população se agigantasse e retribuísse essa opção da presidenta! A corrupção deixaria de ser endêmica e passaria a casos isolados, como a é em todas as democracias consolidadas.
Independente da escolha que fizer, a presidenta será forçada a matar muitas baratas, por opção ou não. Mas não pode demorar. Duas precisam ser chineladas já, rapidamente: os ministros da Agricultura - sem mais comentários, e o da Educação, pelo histórico de desserviço prestado.
OS BRASILEIROS DIZEM NÃO A CORRUPÇÃO - Vera Zdanowsky
Precisamos nos mobilizar. Esta é a hora, se quisermos começar a mudar toda esta sujeira que está acabando com o Brasil aos poucos. Quanto mais esperarmos, mais dificuldade teremos de começar a mudança.
Dilma tem mostrado que é corajosa, o que ela precisa é o apoio total do povo brasileiro para que os "corruptos" não tenham força para pressioná-la e isto só se dará, ao meu ver, se a cada ato da nossa presidenta para acabar com a roubalheira instituída, o povo, a mídia, os homens de bem do legislativo, do judiciário e até mesmo do executivo - onde "parece" se concentrar a maioria das pragas deste país - fizermos campanha à favor da presidenta.
O povo saindo às ruas, a mídia dando ampla cobertura e empresários e funcionários públicos do bem apoiando.
Somente assim os "corruptos" se sentirão coagidos e pela primeira vez temerão serem pegos e pagarem por suas falcatruas.
Isto será o início de uma mudança de mentalidade do povo brasileiro. Os que tiveram a oportunidade de uma "educação superior" têm o dever de fazer este movimento para que os que não tiveram, a grande maioria, seja esclarecida sobre a "mentira" dos políticos que roubam este país.
O Brasil vai às ruas contra a corrupção neste mês de setembro.
Participe é muito importante!
Vários estados farão seus eventos públicos:
Porto Alegre e Belo Horizonte - caras pintadas contra a corrupção - 7 de setembro.
Brasília - contra corrupção - 7 de setembro às 10:00
Rio de Janeiro - 20 de setembro - novo horário: 17:00 às 20:00
Maiores informações procurar no FACEBOOK.
Favor deixar, em comentários, outros eventos que não foram aqui mencionados.
Obrigada.
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